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Em 2025 nasce a Geração Beta

  • Foto do escritor: Carolina Abdalla
    Carolina Abdalla
  • 5 de abr.
  • 3 min de leitura

A Geração Beta representa o próximo estágio evolutivo no aprendizado humano, moldada pela fusão de tecnologias emergentes, pela educação híbrida e pela valorização do bem-estar. Se a teoria de Marc Prensky nos ensinou que nativos digitais aprendem de forma diferente, a Geração Beta nos desafia a repensar a educação em um mundo onde tecnologia e aprendizado serão praticamente inseparáveis.


Vamos conhecer as gerações?


As gerações e a aprendizagem | Criado pela MUDE.
As gerações e a aprendizagem | Criado pela MUDE.

Veja como cada geração dessa linha do tempo tem suas características para aprender, segundo a teoria de Marc Presnsky.


Baby Boomers (1946-1964):


Imigrantes digitais: adotaram tecnologias mais tarde na vida, o que pode gerar desafios com ferramentas digitais.


Preferem materiais impressos, treinamentos presenciais e métodos lineares.


Prensky destaca que, para eles, a linguagem digital é como aprender um novo idioma.


Geração X (1965-1980):


Imigrantes digitais adaptados: foram introduzidos à tecnologia na juventude/adulto, desenvolvendo uma abordagem híbrida.


Apreciam métodos autodirigidos e integração tecnológica com propósitos práticos.


Millennials (1981-1996):


Primeiros nativos digitais: cresceram com a internet e dispositivos móveis, tendo facilidade em aprender com plataformas digitais.


Prensky observa que eles esperam que a tecnologia seja integrada de forma fluida na educação e no trabalho.


Geração Z (1997-2012):


Nativos digitais plenos: totalmente imersos na tecnologia desde o nascimento.


Preferem microlearning, gamificação e experiências interativas.


Seguindo Prensky, eles veem a tecnologia não como ferramenta, mas como extensão de sua realidade.


Geração Alpha (2013-2024):


Super nativos digitais: vivem em um ambiente dominado por IA, AR e VR. São o ápice do conceito de nativo digital.


Para Prensky, seu aprendizado será completamente moldado por tecnologias intuitivas e personalizadas.


Geração Beta (2025+):


Essa geração pode ir além, interagindo com tecnologias emergentes de forma natural e criando formas novas de aprendizado.


Marc Prensky e a Geração Beta


De acordo com a teoria de Prensky, a Geração Beta será a primeira a ser totalmente formada por supernativos digitais, que não apenas utilizam a tecnologia como ferramenta, mas a integram de forma orgânica em todas as dimensões da vida. Eles podem até superar o conceito de “digital natives”, uma vez que crescerão em um ambiente em que tecnologia e humanidade se fundem naturalmente.


Características Prenskyanas na Geração Beta


Aprendizado intuitivo: eles não precisarão ser "ensinados" a usar tecnologia, pois nascerão em um ambiente digital completamente fluido.


Sem distinções analógicas e digitais: para a Geração Beta, não haverá fronteiras entre o mundo físico e o virtual no aprendizado.


Criadores de tecnologia: ao invés de apenas consumidores, eles terão a tecnologia como uma extensão de sua criatividade e resolução de problemas.


O que poderemos esperar da Geração Beta em termos de aprendizagem?


1. Aprendizado hiperpersonalizado


IA como tutor personalizado: a Geração Beta provavelmente crescerá com assistentes de IA que personalizam completamente a experiência de aprendizado, adaptando conteúdo ao ritmo, interesse e necessidades individuais.


Plataformas adaptativas: ferramentas como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) poderão criar ambientes únicos de aprendizado, como explorar civilizações antigas ou simular experimentos científicos em tempo real.


2. Conexão constante e multimodal


Aprendizado pervasivo: para essa geração, aprender não estará restrito a salas de aula ou momentos específicos. Dispositivos wearable (como óculos inteligentes ou interfaces de realidade mista, também chamado como tecnologias vestíveis) permitirão que aprendam em qualquer lugar, a qualquer momento.


O aprendizado pervasivo está relacionado ao conceito de aprendizagem contínua e integrada ao cotidiano, muitas vezes impulsionada pela tecnologia. É uma abordagem educacional que ocorre de forma fluida, sem barreiras de tempo ou espaço, utilizando recursos digitais e experiências práticas em diferentes contextos.


Gamificação de longo prazo: jogos educativos não apenas ensinarão conteúdos acadêmicos, mas também habilidades práticas, como finanças pessoais ou resolução de problemas.


3. Habilidades socioemocionais e saúde mental no centro


Tecnologias que humanizam o ensino: ferramentas de IA emocional podem detectar estados de ânimo e adaptar o aprendizado para reduzir frustrações e aumentar a motivação.


Valorização da saúde mental: a Geração Beta terá maior exposição a conteúdos que promovem o equilíbrio emocional, colaborando para uma educação mais humanizada e focada no bem-estar.


4. Integração completa entre aprendizado e vida real


Aprendizado experiencial em tempo real: imagine a Geração Beta usando tecnologias que ensinem enquanto praticam, como simulações ao vivo em AR ou VR para profissões técnicas ou criativas.


Colaboração global instantânea: ferramentas de comunicação ultraconectadas permitirão que crianças colaborem com colegas de outros países desde cedo, desenvolvendo uma mentalidade global.


5. Educação centrada em sustentabilidade


Consciência ambiental integrada: a Geração Beta será altamente exposta a uma educação que incentiva escolhas conscientes e sustentáveis desde cedo.


Projetos com impacto real: as escolas podem criar desafios globais em plataformas digitais para resolver problemas ambientais ou sociais.


Encontrou a sua geração? Acredita que faz sentido para o seu aprendizado? Conte para a gente!


 
 
 

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